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Mar 10

 

 

 

 

«QUEM A TEM…»
 
Não hei-de morrer sem saber
qual a cor da liberdade.
 
Eu não posso senão ser
desta terra em que nasci.
Embora ao mundo pertença
e sempre a verdade vença,
qual será ser livre aqui,
não hei-de morrer sem saber.
 
Trocaram tudo em maldade,
é quase um crime viver.
Mas, embora escondam tudo
e me queiram cego e mudo,
não hei-de morrer sem saber
qual a cor da liberdade.
 
     (9/12/1956)
 
                                              Jorge de Sena

 

 

publicado por flordocardo às 00:22
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É tão lindo e profundo este poema que ao lê-lo senti aquele" arrepio na espinha"...
Abraço...
ónix a 21 de Março de 2010 às 21:46

Por este andar tens ainda muitos "arrepios" por sentir...
Garanto-te, cara ónix.
Bjões!!!
flordocardo a 22 de Março de 2010 às 10:24

belo poema, parabéns. Eu acho que a escrita é uma ótima maneira de libertação, para compartilhar as alegrias e eliminar a dor.
allungamento pene a 22 de Março de 2010 às 16:17

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