Não sei se já repararam que o PEC saiu de cena. Quer dizer: o PEC deixou de fazer parte da «agenda» da impoluta comunicação social que temos; e, com ele, as próprias consequências dele… Ele foi o problema entre a pedofilia e a igreja católica, apostólica, romana; ele foi os submarinos e as “contrapartidas”; ele foi a derrota do Benfica em Liverpool; ele é agora o Congresso do Passos Coelho…
O PEC, como a famigerada gripe A, eclipsou-se… Mas ele está aí! E precisa de ser combatido sem descanso!
Reparem que o PEC surge ao completo arrepio das promessas eleitorais feitas pelo PS na campanha eleitoral de Setembro último, e mesmo ao arrepio do programa de governo apresentado no Parlamento. Como é que podemos conviver com isto? Com semelhante aldrabice? Uma aldrabice total, destinada a pagar o défice… Défice contraído por quem e para quem, não me dizem?...
Diversas lutas estão a ter lugar (mineiros, trabalhadores do Estado, ferroviários, etc.). Ora eu acho que essas lutas têm que convergir rapidamente para uma forma de luta única e essencial: a greve geral. É preciso declarar guerra ao PEC, pois ele é uma declaração de guerra aos trabalhadores portugueses. E estes têm mil vezes mais legitimidade democrática para combater e derrotar o PEC do que aquela que o actual governo tem para o cozinhar, fazer aprovar e aplicar contra o país!
Não acham?
Digam daí qualquer coisa!