José Saramago morreu ontem, ao princípio da tarde.
Perdoarão que vos diga que deste autor só li um livro, um livro dos seus primórdios da escrita: «Os Poemas Possíveis».
Peguei no «Memorial do Convento» e não o levei até ao fim. O mesmo sucedeu com «O Ano da Morte de Ricardo Reis».
E, todavia, conheci e fui amigo da sua primeira companheira, já falecida, a pintora e gravadora Ilda Reis - que foi quase minha vizinha em mais novo (embora já então separada de Saramago); e também da filha de ambos, Violante Matos. Ele há coisas...
Talvez volte a pegar agora de novo no «Memorial do Convento» que, dizem vozes amigas e que respeito, terá sido o melhor romance (e quiçá o único digno de nota) escrito por Saramago. Acho que é isso mesmo que vou fazer.
E é desse livro que retive isto: «São os sonhos que seguram o mundo na sua ordem».