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Mai 09

 

Eis que mais um prédio se desmoronou em Lisboa. Desta feita,

na Av. Marquês de Tomar. 

Estava em obras e caíu. Eram para aí umas 14 horas e 20 minutos. Mas atenção: segundo o responsável da obra «as condições de segurança estavam asseguradas»...

 

 

Sem comentários. 

 

publicado por flordocardo às 18:57

 

 

Enviaram-me este poema há instantes, por e-mail.

Que se adapta aos tempos e mais não sei quê... Está bem... Eu a querer (ser mais um a) falar do «bloco central» e esta malta...

 

SELVAGEM...  Mas tudo bem. Cá vai o poema.

 

 

A VIDA DE FAMÍLIA

a vida de família tornou-se bem difícil
com as contas a pagar os filhos a fazer
ou a evitar a ranhoca a limpar
a vida de família não tem razão de ser
não tem ração de querer

a vida de família jangada da medusa
é o tablado da antropofagia

mas ficam os retratos cristo virgem maria
e os sobreviventes, que vão chupando os dentes

ALEXANDRE O’NEILL (1924-1986)

(do livro «Poesias Completas» - Assírio e Alvim)

publicado por flordocardo às 18:14
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Um amigo meu confidenciou-me esta manhã ter lido o post «Prémio(s) e castigo(s)», ontem aqui inserto. E criticou-me. 

 

«Devias era ter dito que se o governo fosse "avaliado" era logo despedido; é que ele

foi eleito com base num dado programa, e foi aplicar outro radicalmente diferente...»

 

O reparo é pertinente. Bem o quis convencer a fazer um comentário, por escrito, ao citado post, mas está quieto...

 

 

 

Sendo assim, tomo eu a liberdade de vos expressar aquela crítica.

publicado por flordocardo às 17:39

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