02
Nov 09

 

Casualmente, descobri hoje, dia 2 de Novembro, um post datado de 28 de Outubro de 2009 e inserto no blogue de Garcia Pereira (http://garciapereira2009.blogspot.com).

 

É interessante. Por isso, tomem nota...

De Espanha...

 

Assisti ontem no Instituto de Defesa Nacional a uma interessante Conferência proferida pelo Investigador Manuel Ros Agudo que divulgou o documento aprovado pelo Alto Estado Maior espanhol em Dezembro de 1940 contendo um pormenorizado plano de invasão de Portugal e que permanecera escondido durante mais de 60 anos.
Importa sublinhar, desde logo, que a existência de tal plano sempre fora sustentada por algumas personalidades e forças políticas como o MRPP e sempre fora terminantemente desmentida pelos Comandos Militares e Governos de ambos os Países.
Por outro lado, tal plano representa a continuação do plano de anexação de Afonso III visando confessadamente “corrigir os lapsos dos séculos XIV e XVII que tinham permitido a independência a Portugal”.
Por fim, convirá ter presente dois factos tão simples quanto significativos: por um lado, um dos dois principais eixos desse plano de invasão (Madrid, Badajoz, Elvas, Évora, Setúbal, Lisboa), coincide praticamente com o traçado do TGV defendido por Sócrates...
Por outro lado, ainda hoje, uma das divisões de elite do Exército Espanhol, a célebre “Divisão Brunete”, sediada a Norte de Madrid, tem por uma das suas missões tácticas ocupar Lisboa em 24h!!Este é um motivo sério de reflexão, em particular quando se pretende à viva força fazer-nos acreditar que os planos anexionistas espanhóis não são uma ameaça a considerar em termos de estratégia militar e política do nosso País.
Poderão ler mais “pormenores” (que não o são), aqui no Público.
 

 

publicado por flordocardo às 14:56

 

 

Se fosse vivo Jorge de Sena teria feito ontem 90 anos.
 
Ora, já que andei nos últimos dias a propor-vos, por interposta pessoa, o tema pátria, e por esse tema ser também caro a Sena, eis que hoje vos dou a conhecer um poema de Jorge Gomes Miranda, retirado do livro «Pontos Luminosos», editado pela Averno em 2004.
 
Fala de Portugal; e julgo que Sena teria gostado de o ler.
 
* *
 
ADVERTÊNCIA
 
 
É aconselhável, sabêmo-lo desde Pound, que os poetas
não se imiscuam em questões de economia,
nem quebrem o”dever de lealdade”
para com a nação. Tais imprudências
podem conduzi-los a serem encerrados
em jaulas
e exibidos na praça pública.
Ou serem estudados nas universidades
do estado e dos interesses corporativos
como casos clínicos, recuperáveis para o “texto”;
ou, pior ainda,
condenados à pedra de Sífiso
da Europa dos Vinte e Cinco.
 
Poeta, aceita com delicadeza e agradecimento
a lisonja pessoal, o elogio sobre a obra
e os prémios literários;
limita a irreverência, o sarcasmo,
a doses mínimas,
e, sobretudo, evita a denúncia
da usura e da burocracia,
a não ser que sejas surrealista reformado,
ou revolucionário no Parlamento.
 
Podes escolher o teu Gólgota privado,
mas que os teus versos falem sempre do Paraíso
que é viver num país chamado Portugal.

 

publicado por flordocardo às 10:26
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