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Dez 09

 

 

- Um dia sem almoço, para alisar a pele. Uma imperial e um rissol.
 
- No comboio, para cá e para lá, reli dois dos «Quatro Quartetos» de T. S. Eliot.
 
- O glaucoma da minha mãe está estabilizado, disse-me o oftalmologista.
 
- Pelo meio registaram-se uns telefonemas (tenho que organizar uma gravação para a rádio).
 
- Agora vou tomar um café “pingado”.
 
            Não, não pensem que isto é uma espécie de diário (embora, a crer nos posts dos últimos dias, até pareça).
 
            P.S. - «As pessoas andam tristes», disse a minha mãe ao regressar da consulta médica em Lisboa. É verdade; patente. Eu também estou triste, mas não lhe disse (nem era preciso, pois ela, como eu, ainda vê tudo – mesmo com o glaucoma).

 

 

publicado por flordocardo às 18:16
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Finalmente um pouco de sol.

 

Espero que me ajude a secar o peito.

 

 indian summer in russia 

publicado por flordocardo às 12:32
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Uma pessoa a quem muito, muito quero, disse-me há pouco que não sabe como me ajudar. Porém, tenho a certeza que ela precisa mais de ajuda do que eu.

 

Mas seja assim: precisamos os dois de ajuda.

 

Sem soluções na manga (qualquer um dos dois), faltam-me, portanto, as palavras de novo.

 

Na verdade, neste momento tenso só consigo lembrar-me de um poema de Manuel Bandeira (Brasil, 1886-1968), intitulado «Neologismo», o qual talvez nos possa ajudar a ambos. Talvez o seu humor seco..., quem sabe...

 

*   *

 

NEOLOGISMO

 

Beijo pouco, falo menos ainda.
Mas invento palavras
Que traduzem a ternura mais funda
E mais cotidiana.
Inventei, por exemplo, o verbo teadorar.
Intransitivo:
Teadoro, Teodora.

*

 

PS - Neste instante, lá fora, chove intensamente.

 

 

publicado por flordocardo às 01:32
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