06
Fev 10
publicado por flordocardo às 15:46

 

SINTO-ME...

 

«Tudo passa, mas o que eu te escrevo continua.»
(Clarice Lispector  -  1920-1977)
 
PS - Tudo isto ao som de Sade Adu («The Best of Sade»).

 

publicado por flordocardo às 15:39

 

 

Hoje apetece-me um café com açúcar mexido com pau de canela. Apetece-me um cigarro junto ao deflagrar das ondas. Apetece-me ver um intenso monte de laranjas silenciosas. Hoje quero ver o teu sorriso.
Hoje apetece-me uma lavra de palavras por abrir. Apetece-me limpar os vidros com o hesitante sol das mãos. Apetece-me um molho de flores sem lágrimas nem nome. Hoje quero ouvir a tua voz e o canto dos teus olhos e a canção pendurada nele.

 

    

  

   [olhos+nos+olhos.jpg]

publicado por flordocardo às 14:29

 

 

 

Já vos havia dito em 27 de Dezembro do ano passado… Este livro, «No Tempo Dividido», de Sophia de Mello Breyner Andresen (1919-2004), edição (4ª.) da Editorial Caminho - 2005 (a 1ª. edição desta obra remonta a 1954), foi-me oferecido neste Natal pela minha irmã Paula.
 
Dele retiro nesta noite outro poema - o IV de uma sequência de IX poemas naquela obra incluída sob o título «Poemas de um livro destruído».
 
۩
 
(Na minha vida há sempre um silêncio morto)

 

 

Na minha vida há sempre um silêncio morto
Uma parte de mim que não se pode
Nem desligar nem partir nem regressar
Aonde as coisas eram uma intimamente
Como no seio morno de uma noite

 

 

publicado por flordocardo às 01:33

publicado por flordocardo às 00:32

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