21
Fev 10

 

 

Quero expressar aqui a minha total solidariedade com o povo madeirense e, em particular, com as famílias que perderam parentes e bens nesta tragédia verificada nas últimas horas. Uma calamidade que, como é bom de ver, não tem unicamente por responsável o terrível tempo que ali se fez sentir...

Permito-me reclamar que por parte do governo central sejam disponibilizados imediatamente todos os meios materiais e financeiros para socorrer as vítimas desta calamidade, assegurando não apenas uma intervenção urgente de meios humanos e equipamentos necessários para auxiliar a população, como igualmente a indispensável reconstrução a que urge pôr mãos.

 

Força para todos vós!

publicado por flordocardo às 14:56

 

 

 

 

A Alemanha de Hitler promoveu, em 1933, a queima pública de livros considerados "não alemães" e de "intelectuais judaicos". Aqueles livros seriam “subversivos” e mesmo “perversos”. Tratava-se, portanto, de “limpar” a cultura alemã…
Foram assim parar ao fogo obras de Thomas Mann, Walter Benjamin, Brecht, Heine, Freud, Einstein...
 
Hoje, pelos vistos - e em Portugal -, usam-se guilhotinas para destruir livros. Foi o que fez há dias o Grupo Leya, capitaneado por um tal Miguel Pais do Amaral. A guilhotina cumpriu as ordens, destroçando livros de Fernão Lopes, Goethe, Eduardo Lourenço, Eugénio de Andrade, Jorge de Sena, António Ramos Rosa… Estavam a mais e ocupavam demasiado espaço… Colocar os livros em saldo ou oferecê-los? Não. Guilhotiná-los!
 
Como se pode ver, existem nazis para todos os gostos. Os de cá têm provavelmente a especial particularidade de destruir livros em nome da mais pura, singela e cavernosa ganância.
 
Quanto ao papel cultural da Leya cá no burgo estamos, portanto, conversados!

 

publicado por flordocardo às 01:45

publicado por flordocardo às 00:31

 

 

 

Fui ontem ao Jardim de Inverno do S. Luiz escutar os poemas de Cesariny (e afinal - errei na informação que aqui dei -, paguei 5 euros pela entrada). Mas foi interessante e conto ir às sessões que se vão seguir dedicadas a outros poetas.
No antes, no durante e no depois escrevi isto que aqui vos deixo.
 
Continuem por aí.
 
*
 
EU NÃO SEI DIZER… (curta prosa, talvez poética)
 
      A tarde volta a estar cinzenta. Deambulo. Rua do Norte, Travessa das Salgadeiras, Rua da Barroca, Travessa da Espera, Rua da Misericórdia, Chiado, Teatro S. Luiz.
      Ando por certo à procura desse brilho que um dia me trouxeste.
     Regresso e volta a chover intensamente (como se encontrasse lágrimas à porta). Deambulo de novo, agora sob a chuva, por outro caminho que me leva agora até ao rio.

 

 

publicado por flordocardo às 00:27

publicado por flordocardo às 00:04

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