Domingo passado, depois das 15.30 horas. Gente diversa em tarefas várias. Uma delas: reforçar, em mastro novo, a nova bandeira feita à mão; de forma a que livre se desfralde e não enrole.
Pouco antes das 18 horas parto e despeço-me, enquanto a referida operação está prestes a concluir-se. Aperto a mão ao N. E nisto, o RM, com as duas mãos - uma no meu pulso, outra no do N. - força a que o aperto de mão se prolongue por mais uns instantes. E, simultaneamente, para ambos espalha um sorriso largo.
Comovo-me bruscamente por dentro. Amigo de ambos, RM lá sabe bem a razão de ser do seu gesto expontâneo.
E a bandeira lá flutua. Linda. Flutua mesmo, expelindo os pingos de água da chuva.
Obrigado, carinhosa Elisabete - que com dedicação e amor a fizeste!
(PS – eu tinha que registar o episódio, mesmo sabendo que será enigmático para muitos de vós; desculpem lá…)