13
Mar 10

 

 

 

 

 Vila ribeirinha, vila poema, na confluência do Tejo com o Zêzere. Estou mortinho por lá voltar!!!

 

Deve ser pelo facto do sol ter despontado.

Constância, desde ontem que não me sai da cabeça. 

Talvez vá até lá pelas Festas do Concelho - 3, 4 e 5 de Abril.

 

 

publicado por flordocardo às 22:06
tags:

 

(um seixo em cada mão e o mar)
 
um seixo em cada mão e o mar
às costas. a tua ausência será
um calendário de pedras.
 
                                              Renata Correia Botelho (n. 1977)
 
(do livro «Um Circo no Nevoeiro», Editora Averno, 2009)

 

© Iva Freitas, Olhares, Fotografia Online

© Iva Freitas, Olhares, Fotografia Online

 

publicado por flordocardo às 15:31
tags:

 

 

Sinto-me uma flor suspensa. Flor suspensa em brisa leve. Talvez por isso tenha descido até ao mar. O mar está chão e limpo. Caminho brevemente pela areia e regresso. Continuo a sentir-me como flor suspensa no ar, buscando onde cair e repousar intensa.
Não quero ver-te triste, não posso ver-te triste, não quero sequer
imaginar-te triste.

 

publicado por flordocardo às 15:24

 

 

 

- Em declaração prestadas no dia 8 ao jornal alemão «Handelsblatt», o sr. Jurgen Stark rejeitou categoricamente a ideia da criação de um Fundo Monetário Europeu. Stark, membro do comité executivo do Banco Central Europeu, disse que um tal fundo criaria um estímulo falso e prejudicaria os países com finanças públicas «sólidas», minando assim «a aceitação pública do euro e da União Europeia»
- Quem dias antes suscitara a ideia fora o ministro alemão das Finanças, o sr. Wolfang Schauble - que chegou mesmo a apresentar depois a Bruxelas uma proposta de criação de um FME, com capacidade semelhante à do Fundo monetário Internacional (FMI)…
- Ontem, dia 12, eis que o ministro Schauble, em artigo publicado no «Financial Times», continua a defender a criação do FME, mas vai mais longe. Afirma que «se um país membro da zona euro, no limite, não conseguir consolidar o seu orçamento ou restaurar a sua competitividade, este país deve, como solução de último recurso, sair da zona euro, embora mantendo-se membro da União Europeia». E acrescenta que «um país cujas finanças estão em convulsão não deve participar em decisões lelativas às finanças de outro membro» e que não cumprir os limites definidos por Bruxelas deve conduzir à «suspensão dos direitos de voto no Eurogrupo»
- Portanto, estamos conversados quanto à tão propalada “solidariedade” entre os Estados membros da actual UE!... E note-se que tudo isto é dito por alemães responsáveis…, gente fina…
- O problema é que tal gente não consegue, por mais que queira, esconder duas coisas: 1) que a UE foi construída à sua imagem e semelhança (ou, se preferirem, à imagem e semelhança dos ricos - cujos orçamentos são sempre mais “sólidos” do que os dos pobres…); 2) que a crise actual evidenciou como nunca que a UE não tem qualquer solução para a mesma, que asfixia, pois está entalada entre os interesses hegemónicos globais dos EUA, por um lado, e o crescimento acelerado e expansionista da China, por outro - potências estas que lhe vão roubando os mercados e os lucros em cada dia que passa…
- Mas foi para esta UE que nos empurraram quase à força, não foi? Lembram-se? Só que o “maná” parece ter acabado agora, como se vê. E é por isso, creio eu, que já muita gente anda à estalada por essa União Europeia fora. Estejamos preparados. A procissão, todavia, ainda só vai no adro…
- Uma coisa é certa: vozes houve que se levantaram contra esta «integração» (incluindo a minha). Então não será altura de lhes reconhecer razão e descobrir caminhos?
 
publicado por flordocardo às 02:43

Março 2010
Dom
Seg
Ter
Qua
Qui
Sex
Sab

1
2
3
4
5
6

7
8
9


22



Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

subscrever feeds
mais sobre mim
pesquisar
 
blogs SAPO