O “socialista” António Vitorino anda muito preocupado com as questões da «segurança» (por vezes ele até me parece até uma versão tardia do “social-democrata” Ângelo Correia). E tão preocupado está que apareceu agora a dizer que «o aumento da videovigilância é um ‘preço a pagar’ para garantir uma resposta às ameaças à segurança de cidadãos conscientes delas, numa sociedade de risco»…
Ora acontece que eu julgava que uma «sociedade de risco» seria aquela que tem que levar todos os dias em cima com a exploração e a opressão da maioria por uma minoria e que, agora, para salvar essa minoria da crise por si mesma criada, ainda tem que levar em cima com o PEC…
Opinião diferente, é óbvio, terá o sr. Vitorino – que, com tal questão, não se preocupa rigorosamente nada!
No fundo, acontece que a nossa segurança nada tem a ver com a segurança deste tipo de gente - tão “nobre”, bem-falante e sorridente.
É por isso que me ponho a imaginar que talvez um dia destes apareça um freguês qualquer a instalar uma câmara de videovigilância apontada à porta de casa do sr. Vitorino; e outra, oculta, no quarto; ou na varanda…
Depois… Bem, depois eu não estarei cá para ouvir o “socialista” Vitorino reclamar, entendem?...
Tomem nota: não estarei, de todo!!!