É o que está a dar...
Isto hoje está mau. Por mais que eu me esforce ou me tente iludir…
Nothing compares to you.
Talvez seja melhor procurar fazer-vos sorrir um pouco. Ao menos isso...
Esperem só um bocadinho, está bem?
Ao falar-vos das minhas digressões à Feira do Livro de Lisboa (que afinal se vai prolongar até ao próximo domingo, dia 23) esqueci-me de mencionar um livro – livro esse que “devorei” ontem.
Dá pelo título de «O Senhor Brecht» e é da autoria de Gonçalo M. Tavares (Editorial Caminho).
Pequenas, pequeníssimas histórias; muito delirantes, algumas.
Deixo-vos aqui uma delas - pertinente, tendo em consideração a realidade actual (e as barbaridades reaccionárias que uns quantos parolos de nomeada têm vomitado sobre o desemprego, os desempregados e os «sacrifícios»).
*
O desempregado com filhos
Disseram-lhe: só te oferecemos emprego se te cortarmos a mão.
Ele estava desempregado há muito tempo; tinha filhos, aceitou.
Mais tarde foi despedido e de novo procurou emprego.
Disseram-lhe: só te oferecemos emprego se te cortarmos a mão que te resta.
Ele estava desempregado há muito tempo; tinha filhos, aceitou.
Mais tarde foi despedido e de novo procurou emprego.
Disseram-lhe: só te oferecemos emprego se te cortarmos a cabeça.
Ele estava desempregado há muito tempo; tinha filhos, aceitou.
A petição de que aqui vos falei no dia 13
(http://www.peticaopublica.com/?pi=aluturma), reclamando a diminuição do número de alunos por turma e por professor, recolheu já 14 mil assinaturas.
Positivo!