03
Jun 10

 

Como eu já vaticinava desde ontem, a Dª. Joana falhou outra vez. Porra!

Tive que meter eu as mãos à obra. Hoje, limpeza do fogão e do quarto.

Neste, de repente, uma surpresa: post-its...

Post-its amarelos, como é comum. 76x76mm. Eram 9.

1 - A

2 - D

3 - O

4 - R

5 - O

6 - -

7 - T

8 - E

Mais 1, o 9, com assinatura. Eram para mim... Fosca-se!!!

 

O post-it, papel com um adesivo atrás de fácil remoção e que não deixa marcas, foi inventado pelo norte-americano Art Fry, em 1977. É hoje comercializado em quase todo o mundo. O post-it, que é tão facilmente colocado em qualquer local, retirado e voltado a colocar noutro sítio, é normalmente usado como bloco de notas, para pequenas anotações, para lembretes. A sua utilização é tão simples e eficaz que o post-it se generalizou, transformando-se num objecto indispensável em qualquer casa ou empresa. Mas este lembrete, estes post-its, porque haviam de estar ali? Porque os guardei? Porque não os...

O resultado foi atirar-me à casa de banho. Banheira e lavatório limpos até brilharem. 

 

Uma colega minha disse-me há dias que tem um amigo que por vezes lhe diz: «tenho dias em que me sinto uma autêntica gaja». É como me sinto hoje. E há mal nisso? Não. O único senão é as coisas não ficarem tão bem como desejaria. Mas aprende-se a fazer, fazendo, né?

Seguiu-se um banho. A este, o jantarito.

E aqui estou eu, pronto para ir ainda "atacar" o resto da casa de banho (sanita, chão, etc.). E para tirar as roupas do roupeiro do quarto para o roupeiro do hall de entrada.

E tudo isto porquê? Sabem?

A verdade é que se tudo correr conforme o previsto vou alugar o meu quarto a partir do próximo sábado. Isto de as euribor terem voltado a subir...

É claro que isto tem vários problemas. Suponham que eu arranjo uma namorada por estes dias?... Isto é um T1, sabem?...

Mas tudo se há-de resolver. O caral... dos post-its é que..., fod...!!!

Contrariamente à natureza dos próprios post-its, há post-its que deixam marca; uma marca agridoce. Funda.

 

Eis um post estranho; sobre limpezas, post-its, memórias e quartos para alugar. Para este feriado católico, convenhamos que não está mal, não acham?

 

publicado por flordocardo às 23:25

 

Passou pela Câmara Municipal de Vila Real. Esteve na Protecção Civil, por alturas dos grandes fogos de 2003 - se a memória não me falha. Chegou a Secretário de Estado da Administração Interna. Passou depois a Secretário de Estado das Florestas e do Desenvolvimento Rural. Conseguiu agora o lugar de Vogal no Conselho de Administração da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE), onde vai passar a auferir mais de 14 mil euros brutos por mês. Entre a governança das florestas e o nóvel cargo (tendo ficado no "desemprego"...) recebeu um «subsídio de reintegração» superior a 27 mil euros - que agora prometeu devolver ao Estado até ao próximo dia 10 de Junho. Ao ser indigitado para a dita ERSE tomou a decisão de se demitir do Secretariado Nacional do PS... Continua a viajar muito entre Lisboa e Vila Real, e vice-versa...

 

Apesar daquilo que a foto pode deixar antever, é um sujeito bem-falante, simpático, para aí com 1 metro e 90 ou mais. Chama-se Ascenso Simões.
 
Nota - Considerando desnecessários quaisquer outros comentários, apenas direi que as «entidades reguladoras» estão transformadas em  autênticos relicários!
 
publicado por flordocardo às 17:08

*

 

Paremos o bloqueio sionista à Faixa de Gaza!

 

 

(O que tem feito o governo português a este respeito?...)

 

publicado por flordocardo às 16:13

 

*

 

DO DESGASTE DAS PALAVRAS

 

Por vezes

insidioso

o desgaste das palavras sobrevêm

Avassala

rasga as mãos

embacia os lábios

precipita-se no silêncio

amplifica-o

 

Sempre irrompe porém o instante     

de volver às palavras

E com elas e só por elas

retomar a luz e sua sombra

contrastar a vida

encher o copo de sangue

bebê-lo

O suor das palavras regressa

 

Sentem?

              Vêem?

                          Escutam?

 

 

 

publicado por flordocardo às 02:09

 

 

«Só existimos nos dias que fazemos.»

 

                                                    Padre António Vieira

 

publicado por flordocardo às 00:26
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