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Jun 10

 

 

Pudim de ananás

Andam a comer pouca fruta? Não têm ingerido as doses diárias que os especialistas (quais?..., eles existem aos montes…) recomendam?

Se estão nesta situação, têm aqui uma excelente oportunidade para se corrigirem…

Esta receita contém 121 calorias por dose (ninguém sabe é o tamanho da dose…).

 

Ingredientes (para 6 pessoas)

1 lata média de salada de frutas (qualquer lata serve, julgo…)
300 ml de sumo de ananás sem açúcar
2 gemas de ovo (qual será a ave light…)
6 claras
2 e ½ copos de leite magro (de vacas esquelécticas)
adoçante para culinária (que é que será isto?...)
raspa de 1 limão
2 paus de canela
3 colheres de sopa de caramelo líquido

 

Preparação

1. Coloque um tacho ao lume, aqueça o leite com a raspa do limão e os paus de canela e, quando começar a ferver, retire do lume e junte adoçante a gosto e o sumo de ananás.

2. Numa tigela, bata bem as claras. Acrescente as gemas e bata novamente e, com a ajuda de um coador, vá juntando, aos poucos, o leite morno, e misture com umas varetas. Deite este preparado numa forma caramelizada e cozinhe em banho-maria.

3. Introduza a forma no forno pré-aquecido a 150º C durante uma hora. Desenforme sobre um prato e decore com a salada de frutas em cima e à volta do pudim. Se gostar, enfeite também com folhas de hortelã fresca. Sirva frio.

 

Talvez a coisa anime o meu e o vosso fim-de-semana.

publicado por flordocardo às 17:52
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Que eu saiba, até agora havia coisas constitucionais e coisas inconstitucionais. Isto julgava eu até agora, na minha provável ingenuidade…

 

Julgava, pois o certo é que há dias ouvi o ministro Teixeira dos Santos dizer no Parlamento que isso de nada vale quando em causa está a «defesa da economia, do emprego e do futuro do país»...

 

Acresce que hoje, também no Parlamento, o Primeiro-ministro alegou estar convicto que a proposta de lei destinada a aumentar as taxas do IRS abrangendo o rendimento desde Janeiro/2010 é «constitucionalmente sustentada».

 

Eis, aqui, uma variante. Passámos às medidas constitucionalmente sustentadas e constitucionalmente insustentadas

 

A coisa vai dar um novo livro (ou filme): A insustentável leveza da Constituição.

 

publicado por flordocardo às 15:40

*  *  *

 

(O que eu quero não o sei mas quero)

 

O que eu quero não o sei mas quero

Algumas figuras apertam-se

como se não tivessem espaço

mas o espaço é demasiado grande

 

Deslocá-las como se fossem manchas

ou amarelas ou vermelhas

Procurar a sombra das folhas subir a uma varanda

ver o espaço e sermos o seu fogo

correndo em linhas paralelas

 

Não podemos ser senão o que podemos ser

Seguir por esta rua

e sentir de súbito a lufada de um vento

enrolando a folhagem e os cabelos

 

                             António Ramos Rosa (n. 1924)

 

(do livro «Versões/Inversões» - Edição O Mirante (Jornal da Região do Ribatejo), Novembro/1997) 

 

publicado por flordocardo às 11:26
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publicado por flordocardo às 00:16
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