25
Jun 10

 

 

Arranca hoje, em Oeiras, a XVIII edição deste Festival. Em destaque está também a inclusão de três novos locais na rede do Sete Sóis Sete Luas: Alfândega da Fé (Trás-os-Montes), Reguengos de Monsaraz (Alentejo) e Azinhaga do Ribatejo.

 

Deixo-vos o programa relativo a Oeiras.

      *  *

 

OEIRAS

Fábrica da Pólvora de Barcarena, 22h00, entrada livre

25 de Junho, Inaki Plaza (País Basco)
Ion Garmendia (País Basco)
2 de Julho, Mercedes Peón (Galiza)
9 de Julho, Eugenio Bennato (Itália)
16 de Julho, Mário Lúcio (Cabo Verde)
23 de Julho, Massimo Laguardia (Sicília)
30 de Julho, Banda del Pepo (Múrcia)
6 de Agosto, Orch. Popolare Italiana (Itália)
13 de Agosto, Les Voix du7Sóis (Mediterrâneo)
20 de Agosto, Maria del Mar (Cadiz, Andaluzía)
27 de Agosto, Rocio Marques (Andaluzía)
3 de Setembro, Kristi Stassinopoulou (Grécia) 

 

 

publicado por flordocardo às 18:18

publicado por flordocardo às 16:07

 

 

Agora que os chispes foram à vida no Parlamento… Bolas!

Agora que os chips foram à vida no Parlamento, falemos do ensino do Português – que foi para isso que coloquei aqui o post antecedente.

De facto, aquele constituiu um mero pretexto (como às vezes costumo fazer) para vos falar de um pertinente livrinho que acabo de comprar. Chama-se «O Ensino do Português» e é da autoria de Maria do Carmo Vieira. Pode ser encontrado aí pelos quiosques e até em supermercados, pela módica quantia de 3,15 euros, se a memória não me falha. É muito interessante, mesmo muito interessante.

Porque desmistifica e critica uma série se conceitos “modernos” e “inovadores” sobre o ensino do Português nas nossas escolas, dando-nos excelentes exemplos e didácticas citações de diversos autores vivos ou já desaparecidos sobre o assunto.

Sem prejuízo de voltar a este livro - que ainda estou a ler -, deixo-vos aqui duas pequenas passagens do mesmo.

 

*

    O que falha, com efeito, na escola actual, que aceita directa ou indirectamente a demissão dos pais do seu papel educativo, é a sua pretensão de levar para a sala de aula o «mundo real», querendo evidenciar-se como sendo a própria vida, em aparente sintonia com os interesses dos alunos, desresponsabilizados da necessidade vital de estudar. Em suma, a escola, como salienta Daniéle Sallenave, já não prepara para a vida, antes espelha um mundo pretensamente real que não é senão uma caricatura de mundo.

 

*

    Essa alegria de uma partilha solidária expressa-a convictamente Séneca numa das suas cartas a Lucílio:

    Se a sabedoria só me for concedida na condição de a guardar para mim, sem a compartilhar, então rejeitá-la-ei: nenhum bem há cuja posse não partilhada dê satisfação. (…) cada um de nós ao ser útil aos outros é útil a si mesmo. 

 

Continuem por aí (e comprem este livro - que debruçando-se sobre o ensino do Português, também nos transmite algo mais: saber e princípios).

 

publicado por flordocardo às 00:48

 

 

 

publicado por flordocardo às 00:08
tags:

Junho 2010
Dom
Seg
Ter
Qua
Qui
Sex
Sab

1
2
3
4
5

6
7
8
9





Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

subscrever feeds
mais sobre mim
pesquisar
 
blogs SAPO