A Associação para o Desenvolvimento, num estudo realizado recentemente, identificou 31 por cento de famílias em condições de pobreza, a viverem com 360 euros por mês. São agregados familiares que têm emprego, mas cujos salários não chegam para fazer face às despesas com a casa, alimentação e educação dos filhos.
Os chamados remediados têm trabalhos precários (caso de jovens com qualificações elevadas, ganhando em média 900 euros) e encargos elevados, nomeadamente com a habitação. E não lhes sobra dinheiro para fazerem férias, comprarem um livro ou irem a um cinema.
O estudo chega ainda aos seguintes números: 31 por cento das famílias estão no escalão imediatamente acima do limiar de pobreza - ganham entre 379 e 799 euros; 21 por cento não têm qualquer margem para qualquer despesa inesperada; 12 por cento não conseguem comprar os medicamentos dos quais necessitam.
Em contrapartida temos mais 600 milionários, qualquer deles com mais 850 mil euros de fortuna própria…
Pensemos sobre isto - tendo em quanto as frases feitas, do tipo "Estado de Direito", "justiça social", "cooperação estratégica" e outras que tais...