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Jul 10

 

 

Encontrando-me neste preciso momento preso, no emprego, de umas assinaturas «urgentes» que nunca mais me chegam às mãos, aproveito o irritante intróito para vos chamar a atenção para uma coisa para a qual, antes de ir de férias, faço questão de vos alertar.

 

Trata-se de um pertinente artigo de opinião hoje publicado no «Diário de Notícias» por Vasco Graça Moura, intitulado «Erros meus...»

 

Trata de CPLP, do famigerado Acordo Ortográfico e não só. Leiam!

 

É que se há pouco falei de parvos a respeito da subserviência de certos portugueses face a Castela, agora aproveito para  vos falar de tansos (ainda que por interposta pessoa), a respeito da subserviência de outros personagens, da mesmíssima laia, face a Brasília. Gosto, como calculam, deste tipo de registos.

 

Continuem por aí.

publicado por flordocardo às 18:26

 

 

O Senhor Passos Coelho apareceu hoje a defender uma «parceria ibérica»... Para «ultrapassar a crise» e procurar «novos mercados»...

 

Isto precisamente no dia em que o Senhor Zava, da PT, anunciou que a Vivo era passado e a Oi  era o futuro!

 

Oi... Para parvos não lhes falta nada! Nem lhes faltam parceiros (é óbvio!) nem futuro (mais que duvidoso...)!

 

Vamos por bom caminho... Belo quadro para eu ir de férias, não haja dúvida!...

 

 

 

publicado por flordocardo às 17:27

 

Talvez porque começo de férias amanhã...

 

publicado por flordocardo às 12:39
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  Endechas a bárbara escrava

Aquela cativa,
que me tem cativo,
porque nela vivo
já não quer que viva.
Eu nunca vi rosa
que em suaves molhos,
que para meus olhos
fosse mais fermosa.

Nem no campo flores,
nem no céu estrelas,
me parecem belas
como os meus amores.
Rosto singular,
olhos sossegados,
pretos e cansados,
mas não de matar.

üa graça viva
que neles lhe mora,
para ser senhora
de quem é cativa.
Pretos os cabelos,
onde o povo vão
perde opinião
que os louros são belos.

Pretidão de Amor,
tão doce a figura,
que a neve lhe jura
que trocara a cor.
Leda mansidão
que o siso acompanha:
bem parece estranha,
mas bárbara não.

Presença serena
que a tormenta amansa:
nela enfim descansa
toda a minha pena.
Esta é a cativa
que me tem cativo,
e, pois nela vivo,
é força que viva.

                                   Luís de Camões

 

 
  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 Marie Benoist, Portrait

publicado por flordocardo às 11:23
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