A quarta e última descoberta da semana? Pois consistiu no facto de a CGTP descobrir que devia avançar para a Greve Geral.

Terá sido preciso o Governo anunciar o PEC 3 para a decisão ser adoptada?... Carvalho da Silva diz que não; diz que já «antes das férias» o «processo» de discussão caminhava no sentido de se vir a adoptar tal forma de luta. Por este caminho até vou ter que acreditar que Carvalho da Silva defendeu a Greve Geral para o passado dia 29 (dia da «Jornada de Luta Europeia»)...

Mas venha daí a Greve Geral - com objectivos políticos claros e avançados!

24 de Novembro é o dia! 

A terceira de descoberta da semana que passou? Consistiu em ouvir o presidente da Caixa Geral de Depósitos dizer que os novos impostos anunciados pelo Governo para as entidades financeiras viriam, inevitavelmente, a ser «repercutidos» nos clientes...

A desfaçatez do Sr. Faria de Oliveira devia pagar um alto imposto, não acham?...

É claro que perante isto o Governo remeteu-se ao silêncio...

Depois de Mingo Rangel, a segunda descoberta da semana foram os submarinos.

Fiquei a saber pelo ministro Teixeira dos Santos e depois pelo Primeiro-ministro José Sócrates que as novas medidas de austeridade anunciadas têm os submarinos por culpados. Eu, por instantes, cheguei a pensar a dada altura que a culpa era do excesso de vacinas adquiridas contra a gripe A. Mas não, afinal foram os submarinos (foram caros, mas se tudo correr nos mercados ainda os podemos vir a revender, com boa margem de lucro)...

Qual terá sido a terceira descoberta que eu fiz esta semana?... Vou pensar...

(a grande descoberta da semana!)

(Rudy, lembras-te desta?)

Ora bem... Parabéns para o Rudy!!!

(e quando é que comentas este blogue, ó bandido?)

E segue música!

A PATA SOBRE A ESFERA

A propriedade privada

ameaça para a estrada

com dois leões de pedra

postos à entrada

Preferível decerto…

            Arrogância na pedra…

o leão da Metro!...

            desmazelado na terra…

Mas agora estou longe,

a um tiro de espingarda…

                               Alexandre O’Neill (1924-1986)

(do livro «Feira Cabisbaixa», de 1965 - reedição da Relógio d’Água, 1998)

Faz hoje uma semana imputaram-me no trabalho uma coisa que não fiz, uma falha, um erro que não cometi. Investiguei a charada e descobri.

E sabem porque não cometi a alegada falha? Pela simples e objectiva razão de que eu estava de férias à data do famigerado “erro”. Resulta daqui que o erro terá sido cometido por outros, inclusive por aqueles que cuidaram de tratar dos preparativos que viriam a dar origem à falha, preparativos esses que eu, igual e obviamente, também desconhecia – por não estar deles informado antes de ir para férias.

E esta, hem?!

Complicado? Não. Isto é só um sinal dos “argutos”, “simplexos” e “auspiciosos” tempos que estamos a viver…

Mas creiam: hoje a coisa (pelo menos esta) vai ficar preto no branco.