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A taxa de remuneração da dívida soberana atingiu o máximo histórico de 7,72
por cento na passada sexta-feira, dia 25…
«Temos que reafirmar de forma clara o compromisso de que tudo faremos para cumprir os objectivos orçamentais e que dispomos de medidas adicionais, se necessárias, para garantir esse cumprimento» - assegurou hoje o ministro Teixeira dos Santos, no âmbito de uma conferência dedicada ao tema da dívida e promovida pela Reuters/TSF. Uma das grandes lições da actual crise, continuou o ministro das Finanças, é a de que «não há prosperidade sustentável assente no endividamento».
Portanto, admitem-se como ainda possíveis novas medidas de austeridade... Até porque o governo vai continuar a vender dívida a taxas de juro incomportáveis, mesmo que isso signifique uma “prosperidade insustentável”, não é?...
Assim se comprova como o governo Sócrates tem uma “solução” para sairmos da crise…
(PS - Entretanto, é preciso não esquecer, daqui a dois dias Sócrates avista-se com a patroa Merkel...)