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(Como esta ilha é das gaivotas)
Como esta ilha é das gaivotas,
e as gaivotas dos seus gritos,
e os seus gritos do vento
e o vento de ninguém.
Assim é esta ilha das gaivotas
e as gaivotas dos seus gritos
e os seus gritos do vento
e o vento de ninguém.
HERMAN DE CONINCK (Bélgica, 1944-1997)
(do livro «Os hectares da memória» - Tradução colectiva, ‘Mateus, Outubro de 1994’ - Quetzal Editores, 1996)