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Teixeira dos Santos? Bem… São dislates atrás de dislates, para não dizer outra coisa…
O certo é que o ministro das Finanças (depois de afirmar publicamente que o problema de falta de liquidez ia aparecer lá para Maio/Junho) veio agora dizer que o Estado está «disponível» para entrar no capital dos bancos. Será que o homem já se esqueceu dos milhões enterrados no BPN e no BPP?!
Mas deve ser por declarações deste tipo que se anda por aí a propagandear que a “ajuda” do FEEF/FMI vai incluir a fatia de uns quantos milhões para a banca, não é?
Diz o director-geral do FMI que o nosso problema «não é tanto a dívida pública como o financiamento dos bancos e da dívida privada». Portanto, temos sintonia, não será?
Uma coisa é certa: a dívida pública portuguesa, estimada para 2011, corresponde a 97,3 por cento do PIB. Já a dívida privada, onde a banca e o imobiliário constituem grossíssima fatia, é de 220 por cento do PIB!
Conclusão: Teixeira dos Santos não proferiu um dislate ao dizer o que disse. Ele disse, como de costume, o que lhe mandaram dizer!
E se deixarmos cumprir o dito, quem vai continuar a pagar a factura vão ser os do costume.
Não nos deixemos cair na ratoeira!