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Abr 11

 

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Teixeira dos Santos? Bem… São dislates atrás de dislates, para não dizer outra coisa…

 

O certo é que o ministro das Finanças (depois de afirmar publicamente que o problema de falta de liquidez ia aparecer lá para Maio/Junho) veio agora dizer que o Estado está «disponível» para entrar no capital dos bancos. Será que o homem já se esqueceu dos milhões enterrados no BPN e no BPP?!

 

Mas deve ser por declarações deste tipo que se anda por aí a propagandear que a “ajuda” do FEEF/FMI vai incluir a fatia de uns quantos milhões para a banca, não é?

 

Diz o director-geral do FMI que o nosso problema «não é tanto a dívida pública como o financiamento dos bancos e da dívida privada». Portanto, temos sintonia, não será?

 

Uma coisa é certa: a dívida pública portuguesa, estimada para 2011, corresponde a 97,3 por cento do PIB. Já a dívida privada, onde a banca e o imobiliário constituem grossíssima fatia, é de 220 por cento do PIB!

 

Conclusão: Teixeira dos Santos não proferiu um dislate ao dizer o que disse. Ele disse, como de costume, o que lhe mandaram dizer!

 

E se deixarmos cumprir o dito, quem vai continuar a pagar a factura vão ser os do costume.

 

Não nos deixemos cair na ratoeira!

 

publicado por flordocardo às 02:41

publicado por flordocardo às 01:03
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Foto do MCLT

 

Acabo de rever, na SIC, o extraordinário e belíssimo documentário de Jorge Pelicano, intitulado «Pare, escute, olhe!». É sobre a linha do Tua - a belíssima linha do Tua (e já havia feito aqui referência ao mesmo). Vejam-no mal possam, caso ainda não o tenham feito.

Esta revisão alicerçou em mim a ideia de este documentário constituir uma belíssima e pertinente metáfora sobre o país que temos; mas sobretudo sobre o país que se foi criando com a adesão à então chamada CEE.

«Pare, escute, olhe» é o retrato (ou o espelho?) dessa famigerada «Europa Connosco» - e que hoje está tão «connosco» que até chateia...

 

(Nota:

Neste documentário aparecem os bandidos todos, ou seja, os protagonistas antigos e actuais da condenação à morte desta linha ferroviária, bem como da condenação à morte lenta da população que ela servia. Por isso aconselhava até, pelo menos a todos os que me conhecem, que este documentário servisse para algo de útil na campanha eleitoral que aí vem.)

 

publicado por flordocardo às 00:53

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