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Familiares, amigos, camaradas, viajantes que por aqui passam quando podem e lhes apetece:

A TODOS DESEJO UMAS BOAS ENTRADAS EM 2012!

A TODOS UM BOM ANO, SEMPRE DE CABEÇA ERGUIDA!

(Assim preparo a passagem de ano!)

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(Memória de 2011 - III - memória activa para 2012)

Aplaudam ou critiquem, mas comentem!

(Memória de 2011 - II)

(Memória de 2011 - I)

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O Presidente da República, Cavaco Silva, promulgou o Orçamento do Estado e as Grandes Opções do Plano para 2012. Os documentos já saíram hoje no «Diário da República».

O problema da «equidade», a fiscalização das medidas mais duvidosas pelo Tribunal Constitucional... Ah...

A promulgação de hoje, portanto, constitui aquilo a que se pode chamar uma não notícia - mas fere de morte as ilusões (a quem ainda as tinha...) a respeito de Cavaco.

(Nota - Lembram-se certamente que, há uns tempos atrás, Cavaco fez questão de dizer que extorquir os subsídios só aos funcionários públicos e pensionistas constituía «uma violação do princípio básico da equidade fiscal» - ou seja, era inconstitucional...)

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   (Foto extraída do LP on-line)

A direcção do SITAVA estabeleceu com o patronato um acordo feito nas costas da maioria dos trabalhadores do SPDH (Groundforce), deitando por terra os pergaminhos de luta deste sindicato. Ontem, meio às escondidas, tal direcção reunia num hotel de Lisboa para selar em definitivo a traição. Teve uma surpresa…

Cerca de 200 trabalhadores, sindicalizados e não sindicalizados, apareceram no local a pedir explicações, colocando em fuga (pela garagem…) a direcção do SITAVA, enquanto votavam de braço no ar a total rejeição do acordo em questão!

Sem entrar em pormenores (o acordo queria, nomeadamente, forçar jornadas de mais de 11 horas diárias de trabalho durante alguns meses do ano…) e tanto quanto julgo saber, a posição assumida pelas trabalhadores do SPDH é justa. A ser assim, esta acção constitui um precioso exemplo para todo o mundo do Trabalho.

Ou seja:

senhores sindicalistas da treta e da conciliação do inconciliável,

ponham-se  a pau quanto antes!

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RIO

As águas vêm de longe,

trazem o mundo,

os montes a terra as pedras

os bichos e o pólen

as folhas e a luz

a chuva o granizo

e a sede dos homens

o rumor das noites e dos dias.

Rio vivo, quase mudo,

cheio de água

cheio de terra

cheio de tudo.

                                           João Pedro Mésseder (n. 1957)

(do livro «Versos com Reversos» - Editorial Caminho, 1999)