24
Fev 12

 

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José Pedro Ribeiro, director do Instituto do Cinema e do Audiovisual (ICA), anunciou ontem a venda da TOBIS Portuguesa S.A. à Filmdrehtsich Unipessoal Lda.

 

O ICA detinha 96,4 por cento do capital da TOBIS. Da Filmdrehtsich nunca ouvi falar…

 

Segundo me acabam de informar, a compradora da TOBIS (empresa de nome alemão, mas de capitais maioritariamente angolanos) terá gasto na operação algo como 8 milhões de euros.

 

Em Dezembro último, o governo afirmara ser «ainda cedo» para falar publicamente sobre a privatização da TOBIS

 

Criada em 1932, a TOBIS surgiu com o objectivo de apoiar e fomentar o cinema em Portugal. Os seus serviços iniciais contemplavam apenas a produção de filmes e alguns trabalhos de laboratório, como a revelação e o tratamento de películas. Mais tarde, chegou a abranger a produção para televisão, publicidade e restauro de arquivos cinematográficos. A TOBIS valorizou-se com as obras de modernização recentemente efectuadas. Os arquivos da empresa são, obviamente, riquíssimos.

 

Cheira-me mesmo a esturro…

publicado por flordocardo às 21:54

 

 

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Pagamos 3,5 vezes mais impostos do que há 30 anos atrás.

 

Sabiam?

 

 

publicado por flordocardo às 16:18

 

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Uma experiência-piloto nos serviços de saúde

ou uma artimanha de aldrabões 

 

A pretexto do que designam como experiência-piloto – eufemismo para impor pela calada medidas que contam à partida com a oposição popular – o governo decidiu retirar o conceito de doente frequentador aos utentes que durante três anos seguidos não usem os centros de saúde.

 

Sob a etiqueta de doentes não frequentadores, todos os que não chegarem a utilizar os centros de saúde durante aquele período são retirados do efectivo do respectivo médico de família, o qual, no caso de existir, passará, em lugar daquele, a contar com mais um doente activo.

 

Apesar de o governo assegurar que continuam inseridos no sistema e a pertencer à lista do respectivo médico de família, não se pode esperar outra coisa senão que o “sistema de saúde” se esqueça deles e acabe por os “apagar” das listas. Exemplos desta prática não faltam, basta ver o que tem sucedido com as estatísticas do desemprego!

 

Para além de que quando o doente não frequentador precisar de recorrer ao centro de saúde, já tem alguém a ocupar-lhe o lugar ou, pelo menos, um doente activo à frente.

 

Mas o que esta experiência pretende escamotear e iludir é um facto incontornável recentemente posto a nu: segundo os últimos dados vindos a público, o número de cidadãos que recorrem aos centros de saúde sem médico de família era de 1.821.772 no final de Outubro, o que representa uma taxa de 27,5% em relação ao número total de utilizadores (6,6 milhões). Só na Região de Lisboa e Vale do Tejo há mais de um milhão de utentes nesta situação, ou seja, quase metade do número total de utilizadores.

 

Assim, o governo mata dois coelhos de uma só cajadada: limpa listas de espera nos centros e, por cada utente que é considerado "não frequentador" entrará um utente sem médico que passará a fazer parte da lista do médico, “diminuindo” assim a lista de espera do eventual médico de família!

 

Como o que não se vê não se contesta, é assim que o governo de traição PSD/CDS reestrutura o sector da saúde, de acordo com as imposições da Tróica.

 

 

(extraído de http://lutapopularonline.blogspot.com )

 

publicado por flordocardo às 16:04

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