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Mai 12

 

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publicado por flordocardo às 00:43
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22
Mai 12

publicado por flordocardo às 02:50
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21
Mai 12

 

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Do jornal I...

Estão com pena dele?...

 

publicado por flordocardo às 23:42

20
Mai 12

 

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         (O poema amanhece)

         O poema amanhece
         como um sulco na terra
         contra o vento

 

(Parede, 19.05.2012)

 

 

                                                                                          (Foto de André Cirelli) 

publicado por flordocardo às 01:57

publicado por flordocardo às 01:12
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19
Mai 12

 

 

*  *  *

 

«Grandes pessoas discutem ideias; pessoas médias discutem eventos; pequenas pessoas discutem com pessoas.»

 

Mark Twain

publicado por flordocardo às 12:37
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18
Mai 12

 

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«A cultura, sob todas as formas de arte, de amor e de pensamento, através dos séculos, capacitou o homem a ser menos escravizado.»
André Malraux
publicado por flordocardo às 16:00
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A PEDRA NO CAMINHO 

 

Toma essa pedra em tua mão,
toma esse poliedro imperfeito,
duro e poeirento. Aperta em
tua mão esse objecto frio,
redondo aqui, acolá acerado.
redondo aqui, acolá acerado.

Segura com força esse granito
bruto. Uma pedra, uma arma
em tua mão. Uma coisa inócua,
todavia poderosa, tensa,
em sua coesão molecular,
em suas linhas irregulares.

Ao meio-dia em ponto, na avenida
ensolarada, tu és um homem
um pouco diferente. Ao meio-dia
na avenida tu és um homem
segurando uma pedra. Segurando-a
com amor e raiva.

 

                                                       Rui Knopfli (1932-1998)

 

publicado por flordocardo às 03:19
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17
Mai 12

 

 

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ACROBACIAS

sentados em Trafalgar Square
no intervalo de amigos
com o tempo entre as mãos
treinávamos o nosso inglês
num inquérito de revista
com Francis Bacon na capa
que perguntava:
qual dos membros
... - superiores ou inferiores -
preferíamos perder
(esta ablação em língua estrangeira
tornava-se indolor, quase anestesiada)
respondeste: os braços
as pernas conservá-las-ias
como a liberdade de poder andar
respondi: as pernas
não queria ver-me
impedida de abraçar.
Assim juntando as nossas
perdas
eu abraço-me a ti
e peço-te anda, mostra-me o mundo
e quando nos cansarmos
abraçar-me-ás, então, com as pernas
e eu
andarei com os braços.

                                    Ana Paula Inácio (n. 1966)

(extraído da revista «Telhados de Vidro», nº.3)

publicado por flordocardo às 22:14
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publicado por flordocardo às 00:48
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