* * *
COPÉRNICO
O céu que viste era o céu
de Ptolomeu. Mas diferente
foi a forma de o olhar.
No modo de julgar, teu,
a Terra, astro movente,
demitiu-se de pensar
que era o centro do mundo:
assim ver, que abalo fundo!
Eugénio Lisboa (n.1930)
(do livro «O Ilimitável Oceano» - Quasi edições, 2001)