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(Eis como as oliveiras se desnudam)
Eis como as oliveiras se desnudam
os dias tremem
O frio enclausura o tempo
rompe cronologias
intemporiza ideias falas
e palavras
Um outro dialecto torna-se acessível
depois de tantos dias de silêncio
e de vazio branco
O corpo retesa-se
fotografa
(Parede, 14-16.01.2014)