1ª Pergunta. Ficamos a saber, que uma governadora nomeada pertence ao PS, e os outros governadores/as nomeados a que partidos pertencem?

2º Pergunta . Sendo o autor deste blog um dos dirigentes do PCTP/MRPP, e candidato ao P Europeu, o Sr. É que tem de explicar porque é que não servem os governadores civis e respectivos Governos Militares.

1. Como é óbvio, caríssimo "anónimo", os governadores agora nomeados pertencem todos ao PS. E um outro, por lapso meu não nomeado, dá pelo nome de António Bento da Silva Galamba. Foi indigitado para o Governo Civil deLisboa. É vice-presidente do grupo parlamentar do PS e foi, até há bem pouco tempo, vereador na Câmara Municipal das Caldas da Rainha. Também subiu na vida...
2. Onde é que o caríssimo foi descobrir que eu sou dirigente partidário e fui candidato ao PE? Através da ANACOM?, da ASAE?, do SEF?, do SIS?, do DIAP?... E isso interessará assim sobremaneira?... Mas respondendo: é igualmente óbvio que os Governos Civis não servem para nada!...
3. Tome-se, por último, nota definitiva: não respondo mais a "anónimos".

Não, não , meu caro, não é verdade quando afirma, que os governos civis e militares não servem para nada, é que assim entre em contradição com o que afirma, quando diz e bem, que os ditos servem para arranjar empregos .

Agora, através de um anónimo blog vir fazer perguntas, e responder afirmando que os governos civis e militares não servem para nada, tentando assim fugir á questão principal, que é a existência de tais órgãos no aparelho de estado, para depois terminar que não responde a, anónimos, não lhe fica nada bem.

Por ultimo, com se sabe e é publico o sr foi candidato e cabeça de lista do PCTP/MRPP ao Parlamento Europeu, será que se sente incomodado por tal facto?

Vou fugir ao prometido. Abro uma excepção - que será a última - e vou responder ao carísssimo anónimo.

- É óbvio que os Governos Civis (e não só) servem para arranjar empregos; empregos, sobretudo, repartidos entre o PS e o PSD. Tal encontrava-se desde o primeiro momento implícito no meu post inicial (penso eu de que...). Agora, não vou iniciar aqui uma discussão sobre todas as disfunções inerentes ao aparelho de Estado que temos e à forma como este se encontra estruturado (o que, por si só, daria um livro).

- Quanto à segunda questão, a única coisa que me incomoda, de facto..., são várias: a mentira; a prosápia; a falta de sinceridade; a falta de coerência; o subir na vida a qualquer preço; o carreirismo; a incapacidade de escutar quem tem opiniões diferentes das nossas; não manter a espinha direita quando se está em minoria; e ainda outras pequenas coisas, como: o chamado «ordenamento do território», óculos escuros, favas, coca-cola, fast-food (sobretudo quando deglutida em «manjedouras»), calinadas na língua portuguesa...

Terei respondido à questão?