Lá vou escrevendo...
HEI-DE MATAR ESTA SEDE
Não há-de ser nada... Hei-de
matar esta sede
este amargo de boca
Neste território sem lei
existe o verso e o reverso
e por um afago simples
encontrarei a água do teu rosto
De que traição me farei liberto?
Não digam nada…
Não há resposta
Não há-de ser nada… este amargo de boca
Nem que seja na morte
hei-de matar esta sede
Cruz Quebrada, 28.11.09