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Acabo de saber. Morreu o meu amigo João Prats, filho da pianista Olga Prats, o qual conheci (e com o qual trabalhei) na Rádio Popular de Lisboa (RPL), em finais dos anos oitenta.
Estou desolado e não tenho muitas palavras para isto. A não ser dizer que tínhamos sempre planos novos quando nos encontrávamos; que sempre, invariavelmente, discutíamos política e, sobretudo, música – tendo-me ele dado a conhecer muita música que eu não conhecia; que o João era um fixe, sempre a convidar-me para as mais diversas coisas – umas de que eu já sabia e outras que não.
Estou profundamente triste com esta morte inesperada. Hoje morreu em mim, por estar vivo, um pedaço maior do que o habitual. Malditos Dezembros!