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São José, Capuchos e Santa Marta
com rendas de 7 milhões/ano
Três dos quatro hospitais que compõem o Centro Hospitalar de Lisboa Central (CHLC) pagarão à «Estamo», a partir de Janeiro do próximo ano, sete milhões de euros anuais de renda, segundo Teresa Sustelo, a coordenadora do grupo.
Teresa Sustelo revelou à Lusa que este valor de rendas resultou da venda dos imóveis onde actualmente estão localizados os hospitais de São José, Santa Marta e Capuchos (do CHLC faz igualmente parte o Hospital Dona Estefânia, que não foi vendido).
A Maternidade Alfredo da Costa (MAC) e o Hospital Curry Cabral (HCC) deverão igualmente fazer parte deste centro, o que significará um milhão e meio de euros de renda anual referentes ao HCC. Teresa Sustelo foi contra a venda destes hospitais, porque havia o risco das instituições poderem vir a pagar renda se, em 2012, o hospital oriental de Lisboa (Chelas) não estivesse construído, tal como vai acontecer.
A compra dos terrenos para a futura instalação do hospital foi, aliás, feita com os 12 milhões de euros resultantes da venda do Hospital do Desterro, que pertence ao CHLC, mas foi entretanto desactivado.
Os imóveis dos hospitais de São José, Capuchos e Santa Marta foram vendidos por mais de 100 milhões de euros à «Estamo» - uma empresa do grupo Sagestamo vocacionada para a compra de imóveis - valor distribuído pelos cuidados de saúde primários e os capitais estatutários dos hospitais Entidades Públicas Empresariais (EPE).
Na condição de EPE, o CHLC recebeu 12 milhões de euros desse montante.
(PS - Eu apreciaria que o grupo Sagestamo fosse investigado quanto antes!)