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Fev 12

 

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POEMAS

Venham ver sob que luzes surgem os poemas,

em que leitos navegam as palavras desabridas.

Venham ver a força desta corrente na rebentação da névoa.

Se entre as duas margens conseguirem avistar o que se esconde na neblina,

então vejam como tudo baila sem que um único músculo se mova.


                                                                          Henrique Fialho (n. 1974)


(do livro «Estranhas criaturas» – Deriva, Porto/2010)

 

 

publicado por flordocardo às 16:18
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