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Hoje as alterações às leis laborais vão a votos no Parlamento. Como é evidente, tais alterações visam prosseguir a via capitalista de continuar a fazer com que os trabalhadores paguem a crise - uma crise que não é deles e que eles não provocaram.
As posições dos partidos parlamentares estão já definidas para esta votação na generalidade. Mas atenhamo-nos, por agora, à posição do PS. A decisão "socialista" sobre tão sinistras medidas é a da abstenção, anunciando para mais tarde propostas de alteração na discussão na especialidade. A coisa, como se sabe, não está a ser pacífica...
Mas seria de esperar outra atitude por parte de Seguro? Não seria.
Seguro é mais um daqueles personagens caricatos que sempre procuram, de forma desesperada, sentar o traseiro em duas cadeiras ao mesmo tempo; e os quais, por vezes, tentam mesmo saltar por cima das suas próprias cabeças. Os resultados desta atitude estão à vista: o PS está cada vez mais isolado junto dos trabalhadores (ainda bem!) e já nem consegue pôr ordem na sua própria casa, pois nessa cada um puxa para seu lado (ainda bem também!).
Conclusão: o oportunismo não compensa!
Quanto ao mais, se pensam que o Código de Trabalho em preparação vai ser bem digerido pelos trabalhadores, pois... tirem o cavalinho da chuva!
Podem vir o Passos, o Portas, o Gaspar, o Relvas, o Álvaro, o Seguro e o inefável Proença, da UGT; podem vir a troika e a polícia; podem..., pois podem. Mas nós diremos basta! Não, não pagamos!