* * *
(a partir de um longo poema concluído em 9 de Março de 1998 e já dado a público, intitulado Respiração Circular)
RECONSTRUÇÃO
Procuro uma cadência um ritmo...
Como bate a onda a canção à qual perdeu o rasto?
Um fio de sangue escorrendo dos olhos...
Recobrado o fôlego adormecido o sono
encontrado o ritmo a cadência e o espaço
um litoral de dunas inesperadas e roucas
A noite e o dia iluminam a memória desavinda
Não não corras. Dança por agora
Respiração circular é esta:
uma cadência um ritmo... E tudo recomeça
(Parede, 05.04.2012)