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Mai 09

 

O INE divulgou há dias os números relativos ao desemprego no final do 1º. trimestre deste ano. Agora surgiu o "apagão" nos dados do IEFP, ou um "um erro" rapidamente detectado e "corrigido...

 

Mas o facto é que, neste momento, o país pode ter algo como 630 MIL DESEMPREGADOS, ou mais...

 

Segundo o INE, o nº. efectivo de desempregados cifra-se em 495.800 (no 1º. trimestre de 2005, por exemplo, cifrava-se em 412.600, segundo a mesma entidade).

 

Ora é sabido que o INE (através do seu sistema de inquéritos) não contabiliza, por exemplo, os "trabalhadores inactivos"... É por estas e por outras - que agora não vale a pena esmiuçar - que os dados do IEFP são sempre superiores aos do INE, uma vez que o IEFP procede às suas contas através dos dados fornecidos pelos seus 80 centros espalhados pelo país. Há, pelo menos, sempre mais 6 mil desempregados, no mínimo, na contabilidade final do IEFP do que nas estatísticas do INE (que são as oficiais)...

 

Então, se fizermos bem as contas aos dados fornecidos pelo INE, chegamos facilmente à conclusão que o nº. de desempregados efectivos é de 624.300 (ou, seja, incluindo os tais "inactivos" e ainda aqueles cidadãos que, desempregados, tiveram um biscate de um dia ou dois e saíram, por isso, da qualidade de "desempregados").

 

Se por acaso considerarmos mais fiáveis os nºs. do IEFP e, assim, juntarmos a estes 624.300 desempregados mais 6.000 cidadãos na mesma situação, constataremos que o desemprego real, em Portugal, pode já ter ultrapassado os 630 mil trabalhadores!

 

Mais: só 48,2% destes homens e mulheres estão a receber subsídio de desemprego!!!

 

Desta forma, já não me custa a acreditar em nada...

publicado por flordocardo às 23:08

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