Prosseguiu ontem a saga da audição do Governador do Banco de Portugal na Assembleia da República. Em causa a «supervisão» bancária e os casos do BPN e do BPP.
Mas a saga já tresanda de mau-cheiro. Já não se aguenta.
Largem o Constâncio (o homem até ganha bem; para quê aborrecê-lo?).
Na verdade, se são inegáveis as (ir)responsabilidades do Banco de Portugal nesta matéria, o certo igualmente é que os ladrões estão noutro lado. É verdade que tão ladrão é o que vai à horta, como o que fica à porta. Todavia...
Todavia, os senhores deputados estão de facto a cometer um erro; estão a proceder como aquele meu amigo que dizia: «... em vez de se prenderem os ladrões, prendem-se os polícias por não prenderem os ladrões!»
Ó malta: QUEM PRENDE OS LADRÕES?!