Almada Negreiros - A Sesta, 1939 (Carvão sobre papel, 68 x 100 cm)
publicado por flordocardo às 17:25
Palavras para quê??? Bela sesta!
Beijinhos
ónix a 2 de Março de 2010 às 22:57
Por acaso ainda consegui fazer uma sestinha, mas mais tarde, entre as 18.45 e as 20 horas. Já não foi mau (ainda que não nos termos do desenho do Almada).
Abraço!
Se eu dormisse entre as 18.45 e as 20h era praticamente impossível dormir de noite. Pois, uma sesta nos termos do desenho do Almada é mais agradável.
Abraço
ónix a 3 de Março de 2010 às 00:01
Mas eu tive um sono interrompido na última noite, como postei aqui. Por isso...
Quanto ao agradável, bem, lá isso era. Bjões!
Sesta
À sombra da árvore no jardim
Sentado e a vida até parecia
Que tinha adormecido por fim
Nesta hora pura de melancolia
Nada bulia e só o canto da cigarra
Que ainda mais silêncio emprestava
A esta Lisboa que é tão bizarra
Mas que parecia que por ali parava
O tempo era fútil e inconsequente
Os verdes em metamorfose mudando
A brisa vinha perfumada e quente
E um eléctrico lento ia passando
Enquanto eu ali vazio e ausente
Sentado em conforto dormitando.
do Blog poesialusa.blogs.sapo.pt
Porto Santo a 3 de Março de 2010 às 02:00