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Foto: Paula Trindade - Mercado Aberto de Sandomil
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Foto: Paula Trindade - Mercado Aberto de Sandomil
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Bélgica, 1958. Fondation Henri Cartier-Bresson. Paris, Henri Cartier-Bresson
- Magum Photos. -
Num post meu, de 15 de Janeiro, intitulado «CARTA (adiada) PARA O FUTURO»,
falei-vos que a missiva tinha começado a ser escrita nesse mesmo dia e tinha destinatário certo. Pois bem, essa carta foi acabada esta madrugada e entregue há instantes, em mão. E lida. E conversada.
Com isto encerrou-se um ciclo da minha vida. Um novo patamar está à minha frente, esperando ser pisado.
Espero com isto ter ganho fôlego para dar esse passo.
E se um dia vos falei da eventualidade de revelar tal carta aqui, esqueçam.
Só vou citar o seu princípio e o seu fim:
Carta para...
(Aldraba numa porta em Castelo Branco
- foto da minha amiga Júlia, do blogue «aldrabas e batentes»)
«Recusar-te naquela noite teria sido um crime que nos mataria aos dois; um crime que nunca perdoaríamos a nós mesmos.»
(...)
«Está intacto o que sinto por ti (e o que desejo de ti e o que quero para ti). Logo, o remédio passa por quebrar o que está intacto. Para isso preciso de tomar fôlego (ou deixar passar o tempo, como se costuma dizer). Talvez esta carta me ajude nesse sentido, talvez por isso me tenha comprometido ferreamente a escrevê-la a qualquer preço.»
(...)
«Acredita que estarei sempre contigo (olha, se mais não podes ou queres, toma-me assim em ti como uma espécie de “anjo da guarda”, pois sabes que podes contar sempre comigo, como eu contei contigo tantas vezes e espero continuar a contar). Obrigado por tudo! E perdoa-me os momentos amargos que te dei sem querer. Acredita que a minha porta estará sempre aberta para ti e para tudo o que vier de ti, a qualquer hora.»
(...)
«E grato, quero acabar como comecei: recusar-te naquela noite teria sido um crime que nos mataria aos dois; um crime que nunca perdoaríamos a nós mesmos. Guardemos ao menos isso. Acredito que sim.
Mil Beijos (e que eu nunca te veja triste sempre que te vir)!
Cruz Quebrada, 2 de Abril de 2010 (05.00h)»
* Agora vou ver se ganho coragem par a ir amanhã até Constância.
Finalmente consigo dar à estampa a bela fotografia que me enviou o meu amigo e camarada Porto Santo.
Assim que possa mais virão!
(PS - eu sei que, só pode mesmo ser, ele faz destas para me animar)
Após solicitação geral minha, S., no passado dia 9, deu-me uns conselhos musicais que só agora pude em parte seguir. É que, como já devem ter percebido, o meu período de reflexão foi abruptamente interrompido por uma série de factos e dislates aos quais não consegui ficar incólume e quieto.
Pois bem, S., ouvi hoje
Jeff Buckley - Hallelujah
Dave Mathews Band - The Stone
Caetano Veloso - Fora da Ordem
Gostei.
E agora acabo de ouvir Samuel Úria (só 3 temas do CD «Nem lhe tocava», há dias editado).
Mais logo haverá tempo para escutar o resto deste disco e as restantes músicas aconselhadas por S.
Foto - Jorge Soares
Finalmente encontrei o raio do livro!
Já vos posso facultar alguma poesia húngara.
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Attila József (Hungria, 1905-1937)
(do livro Não Sou Eu Que Grito, selecção e tradução de 31 poemas de Attila József
por Egito Gonçalves - Editora Limiar, 1986)
Luz Teimosa, 1949-52.
Fernando Lemos.
Lock at Bougival, França, 1955, de Henri Cartier-Bresson
(Henri Cartier-Bresson nasceu em 1908 e faleceu em 2004)