23
Dez 10

 

*    *    *

 

 

Querido Pai Natal:

 

Venho interceder junto de ti para que fales com o São Pedro, pois ele não responde aos meus e-mails e às minhas sms.

 

Este tempo está intragável. Isto não é vida para ninguém… Para que tenhamos um Natal melhor, dá-lhe uma palavrinha, ok?

 

Ora faz sol, ora chove; se não chove, faz frio; se vem o frio, acresce o nevoeiro; levanta o nevoeiro, vem a chuva. Nevar? Sempre era diferente, mas está quieto, ó preto… Quem é que aguenta isto?!... Um tipo sai de casa sem saber de deve levar para a rua um gorro, um chapéu de chuva ou um limpa pára-brisas...

 

Isto é pior que cuspir na sopa! Isto é pior que a Júlia Pinheiro a guinchar! Isto é pior que a «Casa dos Segredos»! Isto é pior do que a Vitória já não sobrevoar o relvado do SLB! Isto é pior que o BPN a pedir ao Estado um novo acréscimo de capital! Isto é pior do que o Pinóquio a dizer: «Está tudo bem, eu nunca vos menti e vou salvar-vos do FMI.»

 

Peço-te por tudo: dá uma palavrinha ao teu amigo São Pedro e vê se ele equilibra este tempo. E, se tiveres tempo, livra-me daquelas coisas do parágrafo anterior para o próximo ano. Podes não colocar mais nada no meu sapatinho, mas faz uma forcinha para me livrares daqueles mostrengos (e mais ainda da Fátima Lopes, do Lacão, da Lili Caneças, do Carreira, do Cavaco…)

 

Conto contigo!

Abração e Felicidades!

 

(P.S. – Já sabias que o Tribunal de Menores ordenou a entrega do Menino Jesus ao pai biológico? O mundo está perdido, digo-te eu…)

 

publicado por flordocardo às 15:36
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02
Abr 10

 

 

Num post meu, de 15 de Janeiro, intitulado «CARTA (adiada) PARA O FUTURO»,

falei-vos que a missiva tinha começado a ser escrita nesse mesmo dia e tinha destinatário certo. Pois bem, essa carta foi acabada esta madrugada e entregue há instantes, em mão. E lida. E conversada.

 

 

Com isto encerrou-se um ciclo da minha vida. Um novo patamar está à minha frente, esperando ser pisado.

Espero com isto ter ganho fôlego para dar esse passo.

E se um dia vos falei da eventualidade de revelar tal carta aqui, esqueçam.

Só vou citar o seu princípio e o seu fim:

 

                                                      Carta para...  

(Aldraba numa porta em Castelo Branco

- foto da minha amiga Júlia, do blogue «aldrabas e batentes»)

 

«Recusar-te naquela noite teria sido um crime que nos mataria aos dois; um crime que nunca perdoaríamos a nós mesmos

(...)

«Está intacto o que sinto por ti (e o que desejo de ti e o que quero para ti). Logo, o remédio passa por quebrar o que está intacto. Para isso preciso de tomar fôlego (ou deixar passar o tempo, como se costuma dizer). Talvez esta carta me ajude nesse sentido, talvez por isso me tenha comprometido ferreamente a escrevê-la a qualquer preço.»

(...)

«Acredita que estarei sempre contigo (olha, se mais não podes ou queres, toma-me assim em ti como uma espécie de “anjo da guarda”, pois sabes que podes contar sempre comigo, como eu contei contigo tantas vezes e espero continuar a contar). Obrigado por tudo! E perdoa-me os momentos amargos que te dei sem querer. Acredita que a minha porta estará sempre aberta para ti e para tudo o que vier de ti, a qualquer hora.»

(...) 

«E grato, quero acabar como comecei: recusar-te naquela noite teria sido um crime que nos mataria aos dois; um crime que nunca perdoaríamos a nós mesmos. Guardemos ao menos isso. Acredito que sim.

 

Mil Beijos (e que eu nunca te veja triste sempre que te vir)!

 

Cruz Quebrada, 2 de Abril de 2010 (05.00h)»

 

* Agora vou ver se ganho coragem para ir amanhã até Constância.

 

publicado por flordocardo às 20:32

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